Monday, June 8, 2009
Vallicula: a rare visitor in our labs!
After a long time without being found – or at least without reports –, the benthic ctenophore Vallicula multicornis appears again. This time the species was found at the end of May by the researchers André Morandini and Sérgio Stampar (both from IB-USP) in Búzios, Rio de Janeiro state. Several specimens, with almost 1.0 cm each, were found over algae presenting the characteristic long pair of branched tentacles (see image above). The blind-ended gastric canals, near the margin of the animal – clearly visible in the image below – are one of the main features that distinguish the monotypic genus.
Surprisingly, when Stampar brought living specimens (from Búzios) to the researchers Otto Oliveira e Alvaro Migotto (both from CEBIMar-USP), dozens of Vallicula specimens were also found in a running seawater aquarium at CEBIMar. A possible explanation is that algae (like Sargassum) were put in the aquarium for practical classes during the week before.
It is possible that the reproductive season of the species is happening now. The reproduction might be occurring both sexually – with releasing of larvae that a fast settlement – and asexually, through simple fission of the animal body.
The presence of the species in Brazil was previously reported by Eveline Marcus (1957) and recently by Otto Oliveira & Alvaro Migotto (2007). More details concerning the species can be found at the website Ctenophores of the São Sebastião Channel.
Text by Sérgio N. Stampar (IB-USP), André C. Morandini (IB-USP) and Otto M. P. Oliveira (CEBIMar-USP).
[Versão em Português]
Vallicula: um raro visitante em nossos laboratórios!
Após um longo período sem ser encontrado – ou, ao menos, ser ter seu encontro notificado –, o ctenóforo bentônico Vallicula multicornis volta a aparecer. Dessa vez a espécie foi encontrada no fim do mês de maio pelos pesquisadores André Morandini e Sérgio Stampar (ambos do IB-USP) em Búzios, no estado do Rio de Janeiro. Vários espécimes, com cerca de 1,0 cm cada, foram encontrados em algas e apresentavam seus característicos longos pares de tentáculos ramificados (vide a primeira foto). Os canais gástricos, terminados em fundo cego próximo às margens do animal – muito evidentes na segunda foto – são uma das principais características que distinguem o gênero monotípico.
Para a surpresa de todos, quando Stampar trouxe na última terça-feira uma amostra viva do material coletado em Búzios para os pesquisadores Otto Oliveira e Alvaro Migotto (ambos do CEBIMar-USP), foram observadas dezenas de espécimes de Vallicula, de diversos tamanhos, no vidro de um dos aquários de água corrente da instituição (vide terceira e quarta fotos). A possível explicação para o evento é que naquele aquário haviam sido depositados muitos talos de algas, como Sargassum, utilizados em aulas práticas na semana anterior.
É possível que este seja um período de reprodução da espécie. A reprodução pode ocorrer tanto de forma sexuada – com a liberação de larvas que rapidamente se assentam no substrato – quanto de forma assexuada, através da simples divisão do corpo do animal.
A presença da espécie no Brasil havia sido reportada anteriormente por Eveline Marcus (1957) e mais recentemente por Otto Oliveira & Alvaro Migotto (2007). Maiores detalhes sobre a espécie podem ser encontrados no sítio Ctenóforos do Canal de São Sebastião.
Texto de Sérgio N. Stampar (IB-USP), André C. Morandini (IB-USP) e Otto M. P. Oliveira (CEBIMar-USP).
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